CARACTERÍSTICAS DE UMA MULHER QUE AMA DEMAIS
Robin Norwood
1-Vem de um lar desajustado, em que suas necessidades emocionais não foram satisfeitas.
2-Como não recebeu um mínimo de atenção, tenta suprir essa necessidade insatisfeita através de outra pessoa, tornando-se super atenciosa, principalmente com homens aparentemente carentes.
3-Como não pode transformar seus pais nas pessoas atenciosas, amáveis e afetuosas de que precisava, reage fortemente ao tipo de homem familiar, porém inacessível, o qual tenta, transformar através de seu amor.
4-Com medo de ser abandonada, faz qualquer coisa para impedir o fim do relacionamento.
5-Quase nada é problema, toma muito tempo ou mesmo custa demais, se for para "ajudar" o homem com quem esta envolvida.
6-Habituada à falta de amor em relacionamentos pessoais, está disposta a ter paciência, esperança, tentando agradar cada vez mais.
7-Está disposta a arcar com mais de 50% da responsabilidade, da culpa e das falhas em qualquer relacionamento.
8-Sua auto-estima está criticamente baixa, e no fundo não acredita que mereça ser feliz. Ao contrário, acredita que deve conquistar o direito de desfrutar a vida.
9-Como experimentou pouca segurança na infância, tem uma necessidade desesperadora de controlar seus homens e seus relacionamentos. Mascara seus esforços para controlar pessoas e situações, mostrando-se "prestativa".
10-Esta muito mais em contato com o sonho de como o relacionamento poderia ser, do que com a realidade da situação.
11-Tem tendência psicológica, e com freqüência, bioquímica a se tornar dependente de drogas, álcool e/ou certos tipos de alimento, principalmente doces.
12-Ao ser atraída por pessoas com problemas que precisam de solução, ou ao se envolver em situações caóticas, incertas e dolorosas emocionalmente, evita concentrar a responsabilidade em si própria.
13-Tende a ter momentos de depressão, e tenta previní-los através da agitação criada por um relacionamento instável.
14-Não tem atração por homens gentis, estáveis, seguros e que estão interessados nela. Acha que esses homens "agradáveis" são enfadonhos.
Antes de mais nada amar demais o seu parceiro é violentar os seus próprios sentimentos. É permitir que o outro abuse de você como se nada mais fosse importante nesta terra que perder o seu "amado". Existe a dependência química em que o drogado precisa se utilizar de algumas substâncias para ter um "barato". Nesta situação as mulheres se tornam dependentes de pessoas, são mulheres que sofrem com amor excessivo a maridos, noivos, namorados, filhos, amigos...
Amor desmedido que gera atitudes impulsivas extremamente prejudiciais ao relacionamento como por exemplo, agredir fisicamente o parceiro, quebrar o parabrisa de um carro, provocar situações constrangedoras para ambos.
A obsessão pelo amor do outro faz com que a mulher que ame demais ache que se der tanto amor vai conseguir que o outro a ame tanto quanto, só que geralmente não é isso que acontece. E aí começam os problemas, porque ela se doa demais e por fim sem energias para recarregar porque não tem quem a alimente, porque essa é uma união basicamente de contrato unilateral ela ama, ela faz e acontece, e ele sufocado repele rejeitando o excesso porque isso não faz bem a ninguém.
Sofre mudanças de humor constantes ante a situações de ciumes extremadas e a ambientes que considere nocivos ao seu relacionamento. Qualquer pessoa que se aproxime do seu "amado", principalmente uma mulher, é motivo de mau humor seguido de uma briga que surge do nada e vai para lugar nenhum.
As pessoas que amam demais, na verdade, apresentam uma dependência emocional que pode trazer todas as repercussões danosas ao homem, tanto quanto qualquer dependência química. Repercussões estas que podem ocasionar alterações psicossomáticas levando a pessoa adoecer e, portanto, causando sofrimento".
Segundo o Dr. Oswaldo M. Rodrigues Jr., o problema sexual das mulheres se manifesta de outra forma, por serem reprimidas e socialmente não poderem expressar como os homens podem fazer, o seu desejo sexual.A compulsividade sexual feminina associa-se mais a situações de amor e assim, passa mais desapercebida enquanto compulsão sexual. O comportamento social feminino não permite que a mulher se exponha apenas nos conteúdos sexuais de sua compulsão, assimilando o "amor", e isto não é amor (parodiando o livro mais famoso da década sobre o assunto...).Alguns pontos para considerarmos relacionados ao comportamento sexual compulsivo (baseados nos pontos utilizados pelo DASA - Dependentes de Amor e Sexo Anônimos, a quem consideramos em alta estima e cuja atividade valorizamos):
1- Você se acha incapaz de deixar de ver uma pessoa específica, mesmo sabendo que encontrá-la é destrutivo para você? Trata-se de um comportamento irracional, este autodestrutivo. Muitas pessoas defendem-se afirmando estarem apaixonadas, mas o que tem em verdade é a compulsão, uma sensação forte contra a qual é incapaz de lutar e que irracionalmente buscará justificar de todas as maneiras. A autodestruição aparenta ser mais importante do que a construção de relacionamentos que tragam, além da satisfação sexual, o bem estar social e pessoal.
2- Você faz ou fez sexo com alguém com quem não queria fazer? Sexo é resultado de desejo sexual. Fazer sexo sem vontade de fazê-lo torna-se uma forma de autodestruir-se, é irracional e não deverá trazer prazer à pessoa. Nossa cultura faz apologia de vários momentos de sexo sem desejo, a exemplo de muitas mulheres que acatam fazer sexo porque o marido assim o deseja ou porque é assim mesmo que as coisas são...
3- Você já sentiu que tinha que fazer sexo? Muitas mulheres podem Ter passado por tal situação. O namorado pedia e pedia, porque queria e ela acede porque parece "certo", tem que ser assim, torna-se obrigação fazer sexo. Quando a outra pessoa reclama pela falta de sexo e então vem uma sensação que não fazer sexo é como uma quebra de contrato. Muitas vezes o casamento, enquanto instituição social, traz esta obrigação facilitando o caminho do desenvolvimento de comportamentos sem controle e desassociados do desejo sexual, associando-o à diminuição das ansiedades.
4- Você tem uma lista, escrita ou não, dos parceiros sexuais que teve? Pessoas compulsivas tendem a ser mais "organizadas" que as outras. A construção de uma lista de parcerias sexuais é uma maneira de expressão dos comportamentos compulsivos. Isto não significa, que isoladamente, fazer uma lista das pessoas com quem nos relacionamentos no passado nos torne compulsivos... Mas este é um sintoma expressivo das condições psicológicas.
5- Você perdeu a conta dos parceiros sexuais que teve? A totalidade das prostitutas não deve conseguir manter a conta ou lembrarem-se das pessoas com quem fizeram sexo, e isto não faz delas compulsivas sexuais. Mas termos experiências sexuais com um número de pessoas de quem já não nos lembramos nos faz crer que elas não tiveram importância em nosso trajeto de vida, não ficaram marcadas em nossa memória... Este é um aspecto da identidade masculina muito comum e considerada normal pelos homens em nossa cultura...
6- Você faz ou fez sexo apesar das consequências (o risco de ser descoberta, ou contrair gonorréia ou AIDS?) Muitas pessoas ainda fazem sexo de modo irracional, não se importando com as consequências. Um exemplo são moças que não se incomodam em engravidarem (talvez até o desejem, mesmo conhecendo que não terão como cuidar da criança, não terem emprego, não terem como sustentar-se...). Homens que se justificam "fazer sexo com camisinha é igual chupar bala com papel"... A ansiedade conduz a fazer sexo, sem que qualquer atitude racional seja guia do comportamento.
7- Você sente que seu único (ou principal) valor num relacionamento é seu desempenho sexual ou habilidade para dar apoio emocional? Uma grande parte dos homens sobrevaloriza o desempenho sexual, assunto preferido das rodinhas masculinas, onde quem conta mais vantagens sente-se superior aos outros. Um relacionamento também tem limites e dificuldades que precisam ser superadas. Um comportamento compulsivo não permite administrar estes limites, produzindo mais problemas de ordem sexual. Novamente, temos a cultura favorecendo o desenvolvimento de comportamento sexual compulsivo, apenas necessitando de uma mão da própria pessoa em não perceber suas limitações e justificar-se valorativamente de modo irracional.
8- Você já ameaçou sua estabilidade financeira ou posição na sociedade ao manter um parceiro sexual? A busca de sexo de modo compulsivo pode atrapalhar as atividades de trabalho conduzindo a dificuldades financeiras por competir com trabalho. Saídas em meio ao expediente, especialmente quando em horários não compatíveis ou em meio a importantes atividades são atitudes que desenvolvem-se exponencialmente nas pessoas com tendências a comportamentos compulsivos.
9- Você está com dificuldades de se concentrar em outras áreas de sua vida por causa de pensamentos ou sentimentos relacionados a alguém ou sexo? Quando pensamentos automáticos compulsivos sobre sexo e emoções ocorrem, muito pouco tempo interno sobrevive no espaço mental de uma pessoa. Assim todas as outras áreas são desprezadas e aqueles pensamentos não permitem que se disponha de tempo para organizarem-se as outra áreas do cotidiano. A família, estudos, religião, amigos, vida social, lazer, esportes, saúde... tudo fica em segundo lugar, desprezado e sem chances de execução no cotidiano.
10- Você já desejou poder parar ou controlar suas atividades amorosas e sexuais por um determinado período de tempo? Já desejou ser menos dependente emocionalmente? A condição de dependência é uma dos aspectos da compulsão. Não conseguir determinar com quem se pode fazer sexo ou com quem se pode viver, colocando-se na condição de dependência, de condicional, faz da pessoa escrava de seus relacionamentos e não decidindo sobre o que fazer, quando e com quem... O amor, tão valorizado em nossa cultura de Romeu e Julieta, muitas vezes é a expressão da compulsão, onde a dependência se instala e a pessoa (geralmente mulher) sofre ao longo de meses e anos, sempre colocando a culpa na outra pessoa que não lhe dá atenção...
11- Você sente que sua vida está ingovernável por causa de seu comportamento sexual e/ou amoroso por de suas excessivas necessidades dependentes? Um fator muito importante na vida individual das pessoas é a construção de um projeto de vida que conduza os comportamentos e nos leve a poder vivermos muitos anos e que cuide par que não tenhamos problemas que nos impeçam de viver todas as décadas a que temos direito. Se algo interfere neste caminho trata-se de algo irracional e contrário ao nos mantermos vivos. O comportamento compulsivo, sexual ou não, interfere com a racionalidade e a manutenção de nossas vidas de modo satisfatório. A sensação de ingovernabilidade sobre a própria vida é um sinal importante de que não estamos agindo como adultos, mas como crianças que necessitam de guia e cuidados por parte de outras pessoas...
12- Você já pensou que poderia fazer coisas na sua vida se não fosse tão guiada pela busca sexual e amorosa? Quando pensamos em nossa vida e percebemos que existem mais coisas a se fazer do que estamos cumprindo e isto se deve a gastarmos muito tempo com uma única atividade, significa que estamos fazendo algo compulsivamente... Os sonhos sobre tantas coisas em nossa vida são atormentados pela sensação de que se não buscarmos fazer sexo algo de ruim nos acontecerá... E assim deixamos de fazer coisas que poderiam ser maravilhosas e satisfatórias. É por situações assim que afirmamos que o comportamento sexual compulsivo é destrutivo
Quando o amor é sinónimo de sofrimento, estamos a prejudicar-nos a nós próprios e a destruir a nossa auto-estima. Essa é a pior violência de todas. A que faz com que você se exile do mundo, esqueça seus próprios sentimentos, enterre seus sonhos para viver o sonho alheio, se despeça da vida, "vivendo" a vida do outro.
Acredite ninguém gosta disso!!!!
apesar de que devemos observar o outro lado também. De que o homem que alimenta essa situação também tem sua parcela de culpa, vide as cenas finais da novela mulheres apaixonadas em que o marido de Heloísa se mostra um homem doente, quando ela o despreza. Ou seja, para um fornecedor de energia há um sugador. E será que para os homens também não é uma forma de se sentirem amados mesmo sabendo que o seu relacionamento é sufocante? Senão, por que continuam nesta relação????
Você que ama demais se torna uma presa fácil para o sangue-suga que persiste junto com você em alimentar estas situações que ele diz que são desagradáveis, mas mesmo assim continua ali nesta roda viva, um círculo vicioso que faz ambas as partes dependentes. Ela vive somente para ele doando toda sua energia, ele vive da energia dela porque de uma forma não saudável faz bem para o seu ego.
Procure o Grupo Mada mais próximo de você e mude a sua história porque você não vai buscar o caminho que dá à felicidade, mas a felicidade que é o caminho para liberdade.
Antes de mais nada amar demais o seu parceiro é violentar os seus próprios sentimentos. É permitir que o outro abuse de você como se nada mais fosse importante nesta terra que perder o seu "amado". Existe a dependência química em que o drogado precisa se utilizar de algumas substâncias para ter um "barato". Nesta situação as mulheres se tornam dependentes de pessoas, são mulheres que sofrem com amor excessivo a maridos, noivos, namorados, filhos, amigos...
Amor desmedido que gera atitudes impulsivas extremamente prejudiciais ao relacionamento como por exemplo, agredir fisicamente o parceiro, quebrar o parabrisa de um carro, provocar situações constrangedoras para ambos.
A obsessão pelo amor do outro faz com que a mulher que ame demais ache que se der tanto amor vai conseguir que o outro a ame tanto quanto, só que geralmente não é isso que acontece. E aí começam os problemas, porque ela se doa demais e por fim sem energias para recarregar porque não tem quem a alimente, porque essa é uma união basicamente de contrato unilateral ela ama, ela faz e acontece, e ele sufocado repele rejeitando o excesso porque isso não faz bem a ninguém.
Sofre mudanças de humor constantes ante a situações de ciumes extremadas e a ambientes que considere nocivos ao seu relacionamento. Qualquer pessoa que se aproxime do seu "amado", principalmente uma mulher, é motivo de mau humor seguido de uma briga que surge do nada e vai para lugar nenhum.
As pessoas que amam demais, na verdade, apresentam uma dependência emocional que pode trazer todas as repercussões danosas ao homem, tanto quanto qualquer dependência química. Repercussões estas que podem ocasionar alterações psicossomáticas levando a pessoa adoecer e, portanto, causando sofrimento".
Segundo o Dr. Oswaldo M. Rodrigues Jr., o problema sexual das mulheres se manifesta de outra forma, por serem reprimidas e socialmente não poderem expressar como os homens podem fazer, o seu desejo sexual.A compulsividade sexual feminina associa-se mais a situações de amor e assim, passa mais desapercebida enquanto compulsão sexual. O comportamento social feminino não permite que a mulher se exponha apenas nos conteúdos sexuais de sua compulsão, assimilando o "amor", e isto não é amor (parodiando o livro mais famoso da década sobre o assunto...).Alguns pontos para considerarmos relacionados ao comportamento sexual compulsivo (baseados nos pontos utilizados pelo DASA - Dependentes de Amor e Sexo Anônimos, a quem consideramos em alta estima e cuja atividade valorizamos):
1- Você se acha incapaz de deixar de ver uma pessoa específica, mesmo sabendo que encontrá-la é destrutivo para você? Trata-se de um comportamento irracional, este autodestrutivo. Muitas pessoas defendem-se afirmando estarem apaixonadas, mas o que tem em verdade é a compulsão, uma sensação forte contra a qual é incapaz de lutar e que irracionalmente buscará justificar de todas as maneiras. A autodestruição aparenta ser mais importante do que a construção de relacionamentos que tragam, além da satisfação sexual, o bem estar social e pessoal.
2- Você faz ou fez sexo com alguém com quem não queria fazer? Sexo é resultado de desejo sexual. Fazer sexo sem vontade de fazê-lo torna-se uma forma de autodestruir-se, é irracional e não deverá trazer prazer à pessoa. Nossa cultura faz apologia de vários momentos de sexo sem desejo, a exemplo de muitas mulheres que acatam fazer sexo porque o marido assim o deseja ou porque é assim mesmo que as coisas são...
3- Você já sentiu que tinha que fazer sexo? Muitas mulheres podem Ter passado por tal situação. O namorado pedia e pedia, porque queria e ela acede porque parece "certo", tem que ser assim, torna-se obrigação fazer sexo. Quando a outra pessoa reclama pela falta de sexo e então vem uma sensação que não fazer sexo é como uma quebra de contrato. Muitas vezes o casamento, enquanto instituição social, traz esta obrigação facilitando o caminho do desenvolvimento de comportamentos sem controle e desassociados do desejo sexual, associando-o à diminuição das ansiedades.
4- Você tem uma lista, escrita ou não, dos parceiros sexuais que teve? Pessoas compulsivas tendem a ser mais "organizadas" que as outras. A construção de uma lista de parcerias sexuais é uma maneira de expressão dos comportamentos compulsivos. Isto não significa, que isoladamente, fazer uma lista das pessoas com quem nos relacionamentos no passado nos torne compulsivos... Mas este é um sintoma expressivo das condições psicológicas.
5- Você perdeu a conta dos parceiros sexuais que teve? A totalidade das prostitutas não deve conseguir manter a conta ou lembrarem-se das pessoas com quem fizeram sexo, e isto não faz delas compulsivas sexuais. Mas termos experiências sexuais com um número de pessoas de quem já não nos lembramos nos faz crer que elas não tiveram importância em nosso trajeto de vida, não ficaram marcadas em nossa memória... Este é um aspecto da identidade masculina muito comum e considerada normal pelos homens em nossa cultura...
6- Você faz ou fez sexo apesar das consequências (o risco de ser descoberta, ou contrair gonorréia ou AIDS?) Muitas pessoas ainda fazem sexo de modo irracional, não se importando com as consequências. Um exemplo são moças que não se incomodam em engravidarem (talvez até o desejem, mesmo conhecendo que não terão como cuidar da criança, não terem emprego, não terem como sustentar-se...). Homens que se justificam "fazer sexo com camisinha é igual chupar bala com papel"... A ansiedade conduz a fazer sexo, sem que qualquer atitude racional seja guia do comportamento.
7- Você sente que seu único (ou principal) valor num relacionamento é seu desempenho sexual ou habilidade para dar apoio emocional? Uma grande parte dos homens sobrevaloriza o desempenho sexual, assunto preferido das rodinhas masculinas, onde quem conta mais vantagens sente-se superior aos outros. Um relacionamento também tem limites e dificuldades que precisam ser superadas. Um comportamento compulsivo não permite administrar estes limites, produzindo mais problemas de ordem sexual. Novamente, temos a cultura favorecendo o desenvolvimento de comportamento sexual compulsivo, apenas necessitando de uma mão da própria pessoa em não perceber suas limitações e justificar-se valorativamente de modo irracional.
8- Você já ameaçou sua estabilidade financeira ou posição na sociedade ao manter um parceiro sexual? A busca de sexo de modo compulsivo pode atrapalhar as atividades de trabalho conduzindo a dificuldades financeiras por competir com trabalho. Saídas em meio ao expediente, especialmente quando em horários não compatíveis ou em meio a importantes atividades são atitudes que desenvolvem-se exponencialmente nas pessoas com tendências a comportamentos compulsivos.
9- Você está com dificuldades de se concentrar em outras áreas de sua vida por causa de pensamentos ou sentimentos relacionados a alguém ou sexo? Quando pensamentos automáticos compulsivos sobre sexo e emoções ocorrem, muito pouco tempo interno sobrevive no espaço mental de uma pessoa. Assim todas as outras áreas são desprezadas e aqueles pensamentos não permitem que se disponha de tempo para organizarem-se as outra áreas do cotidiano. A família, estudos, religião, amigos, vida social, lazer, esportes, saúde... tudo fica em segundo lugar, desprezado e sem chances de execução no cotidiano.
10- Você já desejou poder parar ou controlar suas atividades amorosas e sexuais por um determinado período de tempo? Já desejou ser menos dependente emocionalmente? A condição de dependência é uma dos aspectos da compulsão. Não conseguir determinar com quem se pode fazer sexo ou com quem se pode viver, colocando-se na condição de dependência, de condicional, faz da pessoa escrava de seus relacionamentos e não decidindo sobre o que fazer, quando e com quem... O amor, tão valorizado em nossa cultura de Romeu e Julieta, muitas vezes é a expressão da compulsão, onde a dependência se instala e a pessoa (geralmente mulher) sofre ao longo de meses e anos, sempre colocando a culpa na outra pessoa que não lhe dá atenção...
11- Você sente que sua vida está ingovernável por causa de seu comportamento sexual e/ou amoroso por de suas excessivas necessidades dependentes? Um fator muito importante na vida individual das pessoas é a construção de um projeto de vida que conduza os comportamentos e nos leve a poder vivermos muitos anos e que cuide par que não tenhamos problemas que nos impeçam de viver todas as décadas a que temos direito. Se algo interfere neste caminho trata-se de algo irracional e contrário ao nos mantermos vivos. O comportamento compulsivo, sexual ou não, interfere com a racionalidade e a manutenção de nossas vidas de modo satisfatório. A sensação de ingovernabilidade sobre a própria vida é um sinal importante de que não estamos agindo como adultos, mas como crianças que necessitam de guia e cuidados por parte de outras pessoas...
12- Você já pensou que poderia fazer coisas na sua vida se não fosse tão guiada pela busca sexual e amorosa? Quando pensamos em nossa vida e percebemos que existem mais coisas a se fazer do que estamos cumprindo e isto se deve a gastarmos muito tempo com uma única atividade, significa que estamos fazendo algo compulsivamente... Os sonhos sobre tantas coisas em nossa vida são atormentados pela sensação de que se não buscarmos fazer sexo algo de ruim nos acontecerá... E assim deixamos de fazer coisas que poderiam ser maravilhosas e satisfatórias. É por situações assim que afirmamos que o comportamento sexual compulsivo é destrutivo
Quando o amor é sinónimo de sofrimento, estamos a prejudicar-nos a nós próprios e a destruir a nossa auto-estima. Essa é a pior violência de todas. A que faz com que você se exile do mundo, esqueça seus próprios sentimentos, enterre seus sonhos para viver o sonho alheio, se despeça da vida, "vivendo" a vida do outro.
Acredite ninguém gosta disso!!!!
apesar de que devemos observar o outro lado também. De que o homem que alimenta essa situação também tem sua parcela de culpa, vide as cenas finais da novela mulheres apaixonadas em que o marido de Heloísa se mostra um homem doente, quando ela o despreza. Ou seja, para um fornecedor de energia há um sugador. E será que para os homens também não é uma forma de se sentirem amados mesmo sabendo que o seu relacionamento é sufocante? Senão, por que continuam nesta relação????
Você que ama demais se torna uma presa fácil para o sangue-suga que persiste junto com você em alimentar estas situações que ele diz que são desagradáveis, mas mesmo assim continua ali nesta roda viva, um círculo vicioso que faz ambas as partes dependentes. Ela vive somente para ele doando toda sua energia, ele vive da energia dela porque de uma forma não saudável faz bem para o seu ego.
Procure o Grupo Mada mais próximo de você e mude a sua história porque você não vai buscar o caminho que dá à felicidade, mas a felicidade que é o caminho para liberdade.
fonte ( Mada; e Dr. Oswaldo M. Rodrigues Jr.Psicólogo e Terapeuta Sexual. Diretor Publicações do CEPCoS - Centro de Estudos e Pesquisas em Comportamento e Sexualidade, organização não governamental afiliada à Associação Mundial, de Sexologia - WAS; Diretor da SBRASH - Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana; autor dos livros "Psicologia e Sexualidade (Editora Medsi) e Objetos do Desejo (Iglu Editora).)
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