Nós seres humanos somos dotados de uma criatividade ímpar. Mas nós mulheres temos uma tendências à fantasia, criamos castelos, usamos modelitos de princesa, posamos de boa moça, a 'certinha' que tem vez com o 'bom partido'. Até aí nenhuma novidade, a sociedade nos moldou para isso e assim seguimos a passos largos para a infelicidade.
Uma amiga tem um relacionamento de 6 anos com o seu digníssimo. Daí você pensa que em um relacionamento assim já não existem mais barreiras, já caíram todos os pudores, ninguém precisa esconder de ninguém as taras e fetiches que tem, certo? Errado.
Não acreditei quando ela me contou que gosta de certas coisas na cama que não tem coragem de falar para ele. Ele é muito machista, tem critérios para a mulher que vai estar ao seu lado.
Ela diz que gostaria que a pegada dele fosse diferente. Acha que podia apimentar o relacionamento. Sempre passa no sexshop pra poder achar algum brinquedinho para poder reinventar a monotonia a dois, que ela tem sentindo nos últimos três anos do relacionamento.
Ela gosta daquele tipo de homem que é bem safado na cama, pegada 10, jeitinho 10 de fazer a gente sentir aquelas coisas loucas, sabe tocar os pontos certos, enfim o cara muito bem entendido do assunto.
Ele é do tipo papai e mamãe. Gosta de certas variações. Mas eu não sei mesmo dizer se é ela que não dá oportunidade pra ele fazer as coisas ficarem mais picantes. Enfim tem que se ouvir o outro lado da história também. Ela contou por exemplo, que ele gosta de sexo anal e ela não. Ela na sua sutileza de um elefante numa plantação de morango, disse a ele que arranjasse um cabo de vassoura e fizesse nele. Difícil!!!!!
Mas eu acredito que no fundo ela saiba que ele não faz o tipo dela. Fica com ele pra não ficar sozinha. Por que e impossível viver ao lado de alguém que não é compatível sexualmente com você, uma hora a gente solta sem querer e acaba com o relacionamento de uma forma drástica quando ainda poderia salvar uma amizade.
Assim acontece com a maioria das pessoas. Não procuram uma pessoa que seja compatível com seus desejos. Ludibriadas pela fantasia de que o príncipe encantado é aquele cara que tem uma aparência tal, comportamento tal, atitudes corretas, dinheiro e carro principalmente. A mulher se submete ao que ela não gosta.
Transar com um cara apenas para mostrar para a sociedade que tem em sua propriedade o homem que todas as outras desejariam ter, mas que não a satisfaz sexualmente.
Num dá para casar com um cara que gosta de papai e mamãe quando a gente gosta de sadomasoquismo. Fica um vazio. Uma brecha para aquela tão abominada traição.
Um hipocrisia bordada de sintomas de uma doença causada pela falta de coragem de assumir o que se é o que se gosta. Isso torna as mulheres amargas. A maior infelicidade da mulher é quando o marido não tem aquele 'tchan' sexual. Porque por mais recatada que a moça seja de 'vagabunda' todas nós temos 50%.
Nós somos dotadas de fantasias, um gostam do pedreiro, outras do leiteiro, do dono da padaria, do executivo, do malandro.
É importante prourar aquele que é compatível com o fetiche que você tem e bancar isso. Mulheres que se escondem atrás de disfarces, são hipócritas e infelizes. Arrastam relacionamentos por anos a fio na intenção de que o homem mude, quando ele não vai mudar.
A todas as amigas, saiam do casulo, não compensa criar rugas em nome do que a sociedade acha que é correto. Alguém por um acaso lhe traz um copo de leite quando você está precisando?
A tia guilhermina resolveu ir viver a vida dela quando na década de setenta ela se separou do marido. Foi desprezada por toda a sociedade da cidade onde ela vive. Porque ele era da sociedade ela ficou mal falada. Engravidou de um homem teve mais uma filha solteira e bancou. Novamente foi desprezada e distratada pelas pessoas, onde já se viu isso?! Naquela época era pior para a mulher separada.
A pouco tempo atrás havia um pedreiro fazendo obras em sua casa. Um dia ela levantou-se estava de baby-doll e o tal pedreiro apareceu na janela da cozinha. Sem pestanejar tia Guilhermina chamou-o para dentro. Ela diz que não se arrepende de ter dado pra ele. Ele a satisfez muito.
É preciso ter coragem para isso. Assumir uma vida onde você é dona dos seus desejos e sabe bem o que quer.
Conclusão Definir o que se quer, experimentar sem medo de ser feliz, deixar rolar o que você gosta é muito melhor que viver uma vida oprimida. É como se você tivesse dupla personalidade. Assuma a verdadeira mulher que você é, é seu direito ser feliz. Achar um homem que goste das mesmas coisas que você não é difícil. Basta estar antenada. É bem melhor do que a masturbação mental.
Nenhum comentário:
Postar um comentário