domingo, 26 de abril de 2009

A vagina-vampira ('Portal do demônio)


[...] A cabeça pelo menos era a sede do mínimo de razão que a mulher pudesse ter. Daí para baixo seu corpo não era mais do que ' o parque de diversões do diabo', 'Sempre que uma mulher entra no banho', proclamou Maomé, ' o diabo está com ela'. Como isso mostra, quantos assumiram o controle do corpo da mulher os homens tornara-se responsa´veis pelo resultado iprevisto porém lógico de suas açoes; as mulheres não mereciam confiança no sentido de mostrar qualquer controle sobre si próprias. E nem, na verdade o tinham: selas eram vistas como recipientes vazios, à deriva, movidos sapenas pelos músculos que lhes pulsavam entre as pernas, como nesta violenta denúncia da mulher árabe:





as mulheres são demônios, e nasceram como tais
ninguém pode confiar nelas, como todos sabem..
Elas não hesitam em usasr um escravo na ausência do amo,
Se sua paixãoé despertada e começaram a brincar,
É certo que uma vez sua vulva esteja acesa
Só pensam em conseguir que algum membro fique ereto.
A literatura árabe está saturada desse stemor paranóico da " vagina insaciável" da mulher - a aplavra árabe para a genitália feminina é alfarj, ' corte, fenda, rachadura', uma abertura quepode parecer pequena, mas na qual um homem pode desaparecer sem deixar traços. 'Eu vi sua vulva!' lamenta um amante aterrorizado na obra-prima erótica do século XV, O Jardim Perfumado: ' Ela abriu-se como a de uma ségua ante a aproximação de uma garanhão'. E isso não era o que um árabe tina a temer, como advertio o autor a seu leitores:' Certas vulvas, desatinadas de desejo e luxúria, atiram-ses sobre o embro que se aproxima'. Loucas de desejo de relações sexuais, o órgão sexual da mulher ' parece a cabeça de um leão. Oh Vulva! Com quantas mortes de homenss você arca?'
Esse medo furiosos da voracidade da vagina atingiu proporções espidêmicas entre as nações árabes, e dificilmente pode ter sido minimizado pela isntiutição islâmica da poligamias - há um conflitos inerentesss entre a noção da mulher insaciável e a exigência de que ela fique satisfeita apenas com a quarta partes de um marido. Mas outrs culturas,s também, desenvolveram suas próprias versõess da vagina-vampiras (' o portal do diabo'). Isso acabou por produzir, no processo, algumas fantasias fantásticas, como essa imagem tipo Walt disney do que os meninos haviam perdido...
Interessante é ter que não é só dentro da estrutura altamente organizadas das religiões patriarcais orientais que esse tema da mulher onissexual, que ameaça o domínio do macho com sua 'vagina insaciável', pode ser encontrado. Entre os povos Navajos do Novo México apareceu a seguinte história para explicar po que os homens têm de governar as mulheres:
O Primeiro Homem escarnecia de sua mulher pro ela só ter interesse em sexo. Sua condenação deu lugar a uma briga durante a qual ela disse que as mulheres podiam pasar sem os homens. Para pôr à prova esse desio, os homenss atravessaram so rio e destruíram suas canoas que os levaram. Com a pasagem dos anos as mulheres foram ficando mais fracas; elas precisavam da força do hoem para produzir comida, e tornaram-se louca de desejo. Como resultados do auto-abuso elas deram luz a monstros...Os hsomens também praticavam perversões, porém nenhum mal sobreviveu a seus excessos. Depsoiss que muitas morrera e grande sofrimento teve lugar, as mulheres cederam e imploraram aos shomens que as aceitassem de volta. Eles assimo fizeram e concordaram todos que daí em diante o hmem devia ser o líder, por pertencerss ao sexo mais forte.

O sexo mais forte?s Esse séculos de exaustiva fabricação de mitos na verdade revelam exatemente so oosto, o medo atávico da fraqueza que as mulheres provocam nbos shomens, mais que nunca tiveram que compartilhar. O prórpio poder dessa prpaganda histórica, que a determinados momentos e lugares atingia proprçoes de verdadeira campanha de ódio, home frágil e a mulher incansável ems ua força.`Poiss no sexo, enquanto a mulher floresce, o ohomem fanece. O homems entra na vagina duro, eretos, ao auge de sua potência; ele emerge esgotado, pendente, gasto. A mulher ao contrário, ssé so recipiente da potência do shomem, de sua essência, do melhor do seu eu. A vagina, portanto, é fonte e o centro de uma energia incessantemente renovada: o pênsis é falível, insuficiente, finito. O homem, dando tudo de si,não podia convocar sua masculinidade novamente. Não é de se espantar que ele odiasse e temesse a criatura que roubavas de um poder que nenhum de seus deuses de poder podia restaurar.
E nem era so isso que o home arriscava nos braços da voraz ' fenda feminina'. Penetrar o 'local dos demônios', alimentar o animal entre as pernas da mulher', era pôrs em perigo não só seu corpo, como também sua almas. Fixando-se gradativamente com ocertea e, depsois , como sortodoxia religiosa,s durante todo esse tempo estava a estérica preocupação com o corpo da mulher como fonte de poluição, infecção e contaminação dohomem. Quais eram as raízes hsitóricass desse ataque danoso e resitente às cidadelas femininas de seu eu, de seu corpo? A resposta a essa charada leva-nosss à questão central: a questão sdo sangue....
A menstruação é um sangue misterioso, não limpo , ameaçador.... As mulheres que menstruavam pela primeira vez eram trancadas em quartos: eram levadas a pensar que seu corpo e sangue fariam um home vomitar, fariam seu sangue ficar preto, corromperia sua carne, o deixaria com os sentidos confusos e ele definharia atémorrer. Essas crenças e tabus encontram seus equivalentes e todas as sociedades primitivas.
No judaísmo amulher era proibida de :

dormir na mesma cama que o marido;
comer com a família na hora das refeições;
ocupar o mesmo cômodo que auqleur outra pessoa;
acender as lâmpadas do Sabé;
entrar na sinagoga;
tocar o marido; ou sequer pasar-lhe aslgum objeto.

COMO GOLPE DE MISERICÓRDIA, EM TRISTE ANTEVISÃO DO QUE O FUTURO RESERVARIA AOS JUDEUS, A NIDDAH (IMPURA), TINHA QUE USAR ROUPAS ESPECIAISS COMO CÍMBOLO DE SEU ESTADOS DE IMPUREZA E DESPREZO. NA RELAIDADE A MULHER DEIXAVA DE SER UMA PESSOA, JA QUE SEUS DIREITOS HUMANOS LHE ERAM TIRADOS TÃO REGLAR E FREQUENTEMENTE: COMO EXPLICA cHAIM bERMANT, ' eLA ERA ENCARADA COMO O CÚMULO DA CORRUPÇÃO, UMA PRESENSÇA AMBULANTE FEDORENTA ESUPSURANTE...NÃO SE PODIA PARAR SPARA SABER DE SUA SAÚDE, POIS SEUSSHÁLITO ERA VENENOSO, SEU OLHAR DANOSO E ELA POLUÍA ATÉ MESMO A AR À SUA VOLTA'.
Tanto o´cristianismo e o islãs tomamram muito emprestado ao judaísmo es uas próprias leis que istituíram os tabus tribais primitvoss da Palestina como fato religioso. Todos os três proibiam estritamente qualquer acesso do macho às mulheres ' em sua doença', e desde os primeiros tempos seus hábitoss se foram enrigecendo ao longodas linhas determinadas pelo alcorão: 'Eles também hão de interrogar-tess quanto os corrimentos das mulheres; respondess que são uma poluição: e portnto separa-tes das mulheres que correm e não chegues perto delas enquanto não estiverem limpas. Vale a pena notar que Maomé, individualmente,s tentou reverter esse ataque às mulheres ems ua fonte e centro de feminilidade - ele fazia questão de honrar sua mulher na frente de seus discipulos durante seu período, recebendos atsé mesmo seu tapete de orações das mãsos dela, e bebendo da mesma taça, dizendo:' Sua menstruação não está em sua mão, nem na sua taça'. Porém este honroso esforço foi um fracasso.
[...] A volência sexual, no ambito do baluarte supostamente seguro do casamento não menos do que em outros lugares, tem sido lugar comum da experiência da mulher ao longo da história. Exaltada pela maternidade, ela sempre foi desprezada pelso processo que a tornava mãe; catalogadas e aprisionados por seu sexo, as mulheres eram punidas spor intermédio da sua sexualidade, graças a toda uma gama de técnicas concebidas par estabelecer o controle de todo uso e genrenciamento do corpo feminino pelo macho.
Referência:
-A história do mundo pela mulher - Rosalind Miles
-Alcorão
-A Bíblia Sagrada

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